Quando estudar é um ato de coragem

Neste segundo semestre, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental finalizam a leitura do livro “Malala, a menina que queria ir para a escola”. O gênero “biografia” ganha profundidade e esperança com a história de Malala, recontada por Adriana Carranca, uma menina destemida e corajosa.

Malala Yousafzai não é apenas a protagonista desta narrativa — ela é uma menina real, que viveu momentos de extremo perigo por defender algo que acreditava ser essencial: o direito das meninas à educação. O livro nos leva ao Vale do Swat, no Paquistão, cenário de montanhas majestosas e de tradições profundas, mas também marcado por conflitos e pela presença do Talibã, que proibiu as meninas de frequentar a escola.

Com linguagem acessível e envolvente, a história de Malala foi adaptada por Adriana Carranca e conta a história desde a sua infância, curiosa e cheia de sonhos, até o momento em que sua voz corajosa começou a ecoar pelo mundo. O texto se mistura a relatos pessoais da própria Adriana, que esteve no Paquistão e conheceu de perto o contexto em que Malala viveu. Assim, a narrativa ganha vida com detalhes culturais, descrições de lugares e entrevistas com pessoas próximas à menina.

Além de falar sobre direitos humanos e igualdade, a obra gera reflexões sobre a importância da educação como ferramenta de transformação individual e social. É um convite para que crianças e adultos percebam que estudar vai muito além de aprender conteúdos: é um ato de liberdade.

Ao final da leitura, o leitor encontra informações sobre a trajetória de Malala depois do atentado sofrido, sua recuperação e o trabalho que segue realizando por meio do Malala Fund. Adriana também compartilha curiosidades sobre o Paquistão, como sua culinária, festas e músicas, ajudando a aproximar culturas que, à primeira vista, podem parecer distantes.

A história da Malala já foi adaptada, na literatura, para diversas versões (veja abaixo todos os livros disponíveis no acervo). A história da Malala é poderosa e nos mostra que a educação pode ser uma arma poderosa — e que até a voz de uma única menina pode mudar o mundo.

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