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  • Foto do escritorGabriela Traversim

Livros fininhos, mas cheios de história: seis livros para se ler em um dia!

Escolher um livro nem sempre é uma tarefa fácil. Dentre a variedade de títulos e gêneros, até o leitor mais decidido pode ficar confuso e titubear na hora de escolher o que ler. Para aqueles que tem pouco tempo então, a tarefa se torna ainda mais complexa. Hoje, selecionamos seis livros que são curtos, não possuem nem cem páginas, mas que apesar de breves, têm histórias admiráveis!


O Trem da amizade, escrito e ilustrado por Wolfgang Slawski


Nesta pequena história, um senhor aguarda na estação de trem por alguém que o faça uma visita. Mas os dias passam e ninguém parece procurar pelo homem. Achando que pode estar no lugar errado e que as visitas o estão procurando em outras estações, ele embarca em uma viagem de trem sem destino de chegada e a cada embarque ou desembarque, conhece novas pessoas.

Um livro muito singelo sobre a amizade e a importância de cultivá-la, com muito carinho, companheirismo e amor. Ah, e conhecer novas pessoas e lugares também é um ótimo jeito de se fazer amizades!


A gata, ou como perdi a eternidade, escrito por Jutta Richter e ilustrado por Rotraut Susanne Berner


Christine tem oito anos de idade e sempre se atrasa para chegar à escola. O motivo? Uma gatinha branca cruza seu caminho sempre, inevitavelmente, todos os dias e as duas descobrem muitas coisas em comum. Mas o grande trunfo desta amizade é que a gata branca explica as mais diversas dúvidas de Christine. Como qualquer outra criança, ela é uma garota cheia de curiosidade e em um mundo de adultos, nem sempre consegue obter as respostas para seus questionamentos.


De volta, escrito por Ricardo de Cunha Lima. Ilustrações de Rodrigo Fischer


Este livro foi o vencedor do Festival + Arte + Cultura da Universidade de São Paulo, na categoria Texto, pelo poema “Um par de lições do lápis”. Quem nunca quebrou um lápis e na infelicidade do ato, percebeu que agora, ao invés de um, tem dois lápis? Este poema, na página 28 de um livro de poemas, fala sobre as dificuldades da vida, mas como uma porta pode ser fechada e uma janela se abre na imensidão de possibilidades que estão por vir.

Ricardo de Cunha Lima ficou doze anos sem publicar livros e “De volta” é a sua reestreia na poesia infantil, com escritos que dialogam com o imaginário infantil, como no poema “O Castelo de Chantili”, que abre a obra, contando sobre uma construção magistral, com “telhas de maria-mole e uma torre de rocambole”!


O livro das camas e outras histórias para crianças, de Sylvia Plath. Ilustrado por David Roberts


Sylvia Plath foi uma das autoras mais geniais do século XX e além de seus textos, poemas e diários, escreveu um livro infantil, a princípio para seus filhos e que posteriormente passou a ser a história dos filhos de outras pessoas.

Em “O livro das camas", começamos a leitura com um poema sobre as camas! De todos os tamanhos, tipos e cores. Camas de pular, de manchinhas e com travesseiros de pão fofinho. Cama de gatos, para peixes e para acrobatas!

As outras duas histórias são contos. O primeiro, o “Terno do Não-Faz-Mal", conta a história de Max Nix, o mais novo de sete meninos irmãos. Maximiliano era o seu nome, mas achavam que ele era muito pequeno para ter um nome tão grande. Tudo o que ele mais queria era ter um terno! Um terno para fazer tudo, todas as estações do ano, eventos e ocasiões. E em "Cozinha da Senhora Cereja”, Sylvia conta a história de uma senhora, cozinheira de mão cheia, prestimosa e cheia de apetite. Porém, o que você, leitor, não sabe, é que as casas possuem duendes da cozinha e na cozinha da senhora Cereja, não seria diferente.

Estas duas histórias, cheias de imaginação e com uma escrita encantadora são ótimas leituras para crianças de todas as idades.


A cabine telefônica do Sr. Hirota, de Heather Smith e ilustrações de Rachel Wada.


Após um desastre natural, Makio e o Sr. Hirota, dois amigos de idades distintas, passam por um processo de luto. Makio perdeu seu pai, já o Sr. Hirota, sua filha. A dor é muito profunda para Makio verbalizá-la e o menino só consegue questionar o mar, que até então era um amigo e passou a ser o principal causador de sua tristeza. Na tentativa de lidar com esses sentimentos, o Sr. Hirota constrói um telefone para que possam se comunicar com os entes queridos que já não estão mais ali. Não literalmente, mas de uma forma que pudessem verbalizar os sentimentos não ditos.

A história por trás do livro “A cabine do Sr. Hirota” é baseada na vida de um homem chamado Itaru Sasaki, que após perder uma pessoa da família, construiu uma cabine telefônica em seu jardim para lidar com a dor e a ausência.


Histórias de Willy, escrito e ilustrado por Anthony Browne.


Willy é um garoto que frequentemente atravessa portas. Isso mesmo, portas que se abrem para lugares mágicos, como em uma aventura que ele viveu após ter naufragado e ficado em uma ilha deserta. Ou quando era um marinheiro que estava em busca de um tesouro desaparecido, ou quando conheceu um pirata chamado Capitão Gancho. Uma vez, ele atravessou uma porta e parecia que ele estava caindo na toca de um coelho. Ops, parece histórias familiares, não?

Bom, é que Willy é um leitor muito assíduo e as portas que ele abre com frequência, são da biblioteca. Nesta obra incrível, escrita e ilustrada por Anthony Browne, acompanhamos um jovem leitor a desbravar aventuras pelas páginas dos livros que lê.

Ao final, ele faz um convite: Por que não embarcar nas suas próprias aventuras? Faça como ele, leitor, abra um livro e viaje pelas profundezas do oceano ou na mais alta nuvem e experiencie algo que só um livro pode oferecer.











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