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  • Foto do escritorGabriela Traversim

2º Prêmio Professor Transformador do Jornal Joca: 5º ano do Colégio Uirapuru.



Estamos chegando naquela época do ano em que começamos a olhar para trás e analisar nossas ações; em 2020, fomos surpreendidos por uma situação tão atípica, que nem os melhores escritores de ficção poderiam superar: a COVID-19. Ainda estamos travando uma batalha contra ela, mas já tivemos muitos frutos para colher ao longo deste ano. Um desses frutos, foi anunciado na sexta-feira, dia 02 de outubro: o 5º ano, do Colégio Uirapuru foi vencedor da 2ª edição do prêmio Professor Transformador, promovido pelo Jornal Joca!


O projeto, intitulado “Joca e Saúde: Estratégias para o ensino por projetos do ensino presencial ao remoto”, foi coordenado pela Coordenadora Pedagógica Andréa Vazatta e pelos professores do 5º ano: Gabriela Deliberali (Projetos), Flávia Corrêa (Português), Renata Viotto (Ciências, História e Geografia), Silvia Ambrózio (Matemática), Gililale de Souza (Inglês), Rafael Marques (Música) e Adriana Pacheco (Artes).


Mas, vocês devem estar se perguntando. Como foi este projeto?


Bom, pra começar, esse projeto já vem acontecendo desde o comecinho do ano e ainda não terminou não, viu?! Esse é o tipo de projeto, que os alunos levam para a vida toda!


Segundo a Unesco, o ano de 2020 é o Ano Internacional da Fitossanidade e este é um dos temas do PEA, Programa de Escolas Associadas da Unesco, do qual o Colégio Uirapuru faz parte. A partir disso, foi desenhado um projeto para o 5º ano, que envolveu todas as disciplinas e contemplou esse tema tão importante. A princípio, os alunos iniciaram seus estudos a partir de um reconhecimento metodológico e temático, utilizando a aula de Projetos, da professora Gabriela Deliberali, como pontapé inicial. Primeiro, os alunos precisaram entender o que é um projeto, como ele é concebido, como identificá-lo e como construí-lo, para depois colocarem a mão na massa. Eles exploraram o vlog, como um dos produtos finais desta disciplina, como uma forma de divulgar as informações pertinentes à fitossanidade, aprendidas em salas de aula para a comunidade escolar. Cada uma das disciplinas teve um papel fundamental para alinhavar todos os conhecimentos aprendidos pelas crianças e o Joca, junto com outras ferramentas como algumas plataformas e aplicativos, foi a “linha” que conecta tudo.


Depois de todas que as informações, sobre projetos, foram coletadas, chegou a hora de produzir. O vlog serviu como meio das crianças contarem para outras pessoas, de forma descontraída e divertida, o que é e porque a fitossanidade é importante… neste meio tempo, a COVID-19 já estava presente em outros países e, em meados de março, ela chegou ao Brasil. Decretada a pandemia, alunos e professores precisaram ir para casa. E agora?!


“De forma gradual, mas rápida, as tecnologias e plataformas se tornaram nossas aliadas íntimas da promoção do ensino sem lousa e abraço, entre elas destaca-se o Joca que foi utilizado em diversas abordagens e estratégias de ensino. No ensino remoto emergencial, enquanto em Projetos, outras etapas metodológicas de um projeto eram exploradas, como tipos de resultados e dados de uma pesquisa (dados qualitativos e quantitativos) e fatores para a qualidade de um vlog [...], em Português, Ciências, História, Geografia e Inglês iniciou-se a etapa de aprofundamento do tema” (VAZATTA, Andréa. et.al. 2020).

Quando os alunos chegaram na etapa de construção do produto final, a professora definiu e anunciou que as crianças iriam construir um jogo de tabuleiro e também fariam uma divulgação de todo o processo de pesquisa e de produção através de um vlog. O objetivo do jogo seria disseminação e divulgação das informações sobre a saúde vegetal e sobre os conhecimentos adquiridos ao longo da construção do mesmo, porque afinal, quando compreendemos como a saúde vegetal afeta a vida humana, tomamos ações melhores para colaborar com a fitossanidade. E não deu outra!


Mas ao longo do caminho, devido a pandemia, outras questões chamavam à atenção e o projeto, que antes seria voltado apenas para a saúde vegetal, abraçou também a saúde humana física e mental e as crianças não mediram esforços para divulgar ações que visassem conscientizar toda a comunidade Uirapuru sobre a necessidade de nos mantermos saudáveis, em todos os âmbitos possíveis.


Segundo a professora Gabriela Deliberalli, “apesar do foco inicial ser a fitossanidade, durante o processo as crianças notaram que todo assunto que tocava em fitossanidade, também tocava a saúde humana e por isso surgiu a quarta etapa do projeto: uma extensão desse olhar cuidadoso por parte das crianças; além disso, havia a demanda social em que estamos vivendo: a pandemia da covid-19”.


Isso quer dizer que este projeto, apesar de ter sido premiado, não foi concluído. Ainda há muito o que falar ainda sobre este tema com as crianças e quando a escola retornou às atividades presenciais, todos os estudos que foram levantados, junto com a equipe docente do quinto ano, fez mais sentido ainda e as crianças puderam executar campanhas de conscientização para evitar a disseminação da covid-19 dentro do colégio.


O Joca foi um importante elo entre as crianças e a comunidade, principalmente durante a pandemia pois serviu de canal de comunicação e de informação para a produção desse projeto, além de criar um vínculo afetivo com as crianças, que puderam conversar com os jornalistas através de cartas, como já vimos nessa publicação feita aqui no blog.


Veja algumas fotos do projeto:

E olha só, ontem aconteceu uma troca de boas práticas entre os vencedores do prêmio! Clique aqui para prestigiar nossa escola e ficar por dentro de todas as etapas deste projeto incrível.


Que orgulho desse time, não é mesmo?! Parabéns equipe Uirapuru!



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