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O poeta que fez da vida poesia

  • Foto do escritor: Gabriela Traversim
    Gabriela Traversim
  • 9 de out.
  • 2 min de leitura

Manuel Bandeira foi um famoso poeta e crítico literário brasileiro. Muito amigo de Cecília Meireles, foi um autor importante da primeira geração modernista no Brasil. Hoje, ele é o nosso protagonista no Blog do Uirapuru e leitura dos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental.

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Pernambucano, nascido na cidade do Recife, Manuel mudou-se aos dez anos de idade para o Rio de Janeiro, onde se formou em Letras. Sua relação com a leitura e com a literatura surgiu ainda na infância, por influência de sua mãe — que o incentivava a ler até mesmo as listas de compras que ela fazia.

De saúde frágil, Bandeira precisou exilar-se na Suíça para tratar-se de uma tuberculose. Após a recuperação, retornou ao Brasil em 1914, dedicando-se integralmente à sua grande paixão: a literatura. Além de poeta, escreveu contos, realizou traduções e produziu valiosas críticas literárias.

Em reconhecimento à sua contribuição para a cultura brasileira, Manuel Bandeira foi eleito para a cadeira nº 24 da Academia Brasileira de Letras, em 29 de agosto de 1940.


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A antologia de poemas da Editora Global, publicada em 1966, foi selecionada pelo próprio autor e reúne suas criações literárias favoritas. O livro traz 145 poemas, entre obras originais, versos de circunstância e poemas traduzidos. Entre os textos mais conhecidos estão “Os sapos” — recitado por Ronald de Carvalho no segundo dia da Semana de Arte Moderna de 1922 —, além de “Vou-me embora pra Pasárgada”, “Evocação do Recife”, “Pneumotórax” e “Porquinho-da-Índia”, entre outros.


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A amizade entre Manuel Bandeira e Cecília Meireles foi marcada pela admiração mútua. Os dois frequentavam os mesmos círculos literários e possuíam diversos amigos em comum. Bandeira chegou a dedicar à amiga um poema de improviso, também incluído na antologia “Meus Poemas Preferidos”, em homenagem à poetisa.

A obra e a trajetória de Manuel Bandeira revelam a sensibilidade de um poeta que soube transformar suas dores, memórias e sonhos em arte. Sua escrita simples e profunda conquistou gerações de leitores e marcou definitivamente a literatura brasileira. Ao celebrar a vida em meio à fragilidade, Bandeira nos deixou um legado de lirismo, liberdade e autenticidade, reafirmando o poder da poesia como expressão da alma humana.

Veja alguns dos livros de Manuel que temos na biblioteca do Colégio:


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