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  • Paula Lima

Chegou a hora da fogueira!

Atualizado: 20 de jun. de 2020


Vai ser virtual e vai ter emoção, animação e alegria!


A festa junina é o evento mais esperado do Colégio e, neste ano, vai acontecer numa live no próximo sábado, dia 20, às 16h, com música, quitutes e a presença virtual da comunidade Uirapuru!


"É um evento que movimenta a escola inteira, do Berçário ao Ensino Médio e inclusive os pais, então nós não poderíamos deixar de ter essa festa", conta o coordenador da educação física do Colégio e idealizador da live junina, Beto Vazatta. "Eu e o Rafael, de música, organizamos a festa on-line com as professoras de artes e de história. Teremos a Banda da Feira ao vivo, com músicas tradicionais, e também teremos causos, poemas, brincadeiras, histórias. Será um momento de muita emoção, com bastante diversão e música boa, um clima muito gostoso."


Nós mal podemos esperar!



Para entrar no clima, o Blog vai contar um pouquinho sobre a história dessa festa brasileira das mais queridas! Bem antes de ser brasileira, uma celebração muito, muito antiga festejava a colheita e o início do verão no hemisfério norte - que acontece em junho. Era uma festa pagã, ou seja, em homenagem a divindades de religiões politeístas de vários povos. A igreja católica, lá no seu comecinho, tentou proibir esse tipo de festejo, mas, como não conseguiu, deu um jeito de se apropriar dele e instituiu os dias de três santos no mesmo mês de junho: Santo Antonio no dia 13, São João Batista no dia 24 e São Pedro no dia 29.


A festa inclusive se chamava "joanina", por homenagear São João, e em algum momento virou "junina", por acontecer em junho. A celebração dos santos chegou ao Brasil com a colonização portuguesa - mais especificamente com os padres jesuítas. O curioso é que os povos indígenas também tinham celebrações relacionadas à agricultura nessa mesma época do ano - quando é época de milho -, com danças, cantos e pratos com ingredientes muito usados pelos nossos povos nativos, como o próprio milho, amendoim, batata-doce e mandioca.


Assim, a festa indígena e a festa católica foram se misturando e deram origem a essa nossa festa tão popular. Como até boa parte do século 20 a maioria da população brasileira vivia no campo, o elemento "caipira" veio daí. E a festa junina é comemorada em todo o país, com destaque para as grandiosas festas de Campina Grande, na Paraíba, e de Caruaru, em Pernambuco. Em São Paulo, a maior festa do Estado é realizada aqui mesmo, em Votorantim (que neste ano está programada para dezembro - meio estranho, mas entendemos a situação).

 

E agora vamos festejar com livros?



Fogo no céu

De Mary e Eliardo França, Ática


Os animais veem que o céu está pegando fogo - e esse fogo estranho cai na mata! O que será que aconteceu?E não é que essa confusão toda foi causada justamente por um balão de festa junina? Ainda bem que nenhum dos animais se feriu e que hoje em dia é proibido soltar balões - melhor deixá-los bem apagadinhos e lindos, como decoração da festa!


Rimas juninas

De César Obeid, Moderna


Todo em rimas de cordel, este livro conta a história da festa junina, suas origens, suas brincadeiras - como o correio elegante e o casamento - e os significados dos elementos que compõem a nossa festa mais popular: as danças, músicas, os folguedos e a culinária, tudo ilustrado com o colorido da arte da cerâmica figurativa.


Lampião & Lancelote

De Fernando Vilela, Pequena Zahar


Este premiadíssimo livro infantil, publicado originalmente pela extinta editora CosacNaify, apresenta o encontro inusitado e grandioso entre o mais famoso cavaleiro da Távola Redonda e o famigerado cangaceiro no Nordeste brasileiro! Os dois travam um duelo de palavras, lutas e danças, tudo entremeado por rimas de cordel, xilogravuras e cores do imaginário do cangaço.


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