Outro livro que compõe o currículo do Ensino Médio este ano é o "Opúsculo Humanitário", escrito pela autora nordestina Nísia Floresta. Este também é um título indicado na lista de livros da FUVEST para os anos de 2026 a 2028. Nísia, reconhecida por ser a primeira mulher jornalista do Brasil, deixou marcas profundas na literatura e que você pode conferir neste compilado de textos, organizados pela Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho, do Senado Federal, em uma edição física acessível e disponível gratuitamente online .
“Opúsculo Humanitário” é um livro sobre a educação de meninas e mulheres. Após uma viagem à Europa, Nísia sintetizou seus pensamentos em 62 artigos que foram publicados na imprensa carioca em 1853. Os textos abordam a história da condição da mulher em diversas civilizações, desde a antiguidade clássica até o século XIX. Com esse livro, Nísia marca a história do país escrevendo sobre educação para mulheres, em um mundo marcado pela presença e dominação masculina.
Mini biografia sobre Nísia Floresta:
O livro escrito por Ana Carolina Marinho e ilustrado por Paty Wolff é uma releitura de parte da infância da autora: o luto, a migração, a realidade de São Paulo, os novos rios de sua vida, amizades e a escola. Assim como Nísia, Ana Carolina também é potiguar e neste livro, a vida das duas se mesclam como as águas dos pequenos riachos que se encontram em um grande rio. A vida de Nísia foi cercada de águas: lá no nordeste ou aqui no sudeste, o fluxo de correnteza de rio trouxe e levou coisas, que refletem em suas obras.
Dionísia Gonçalves Pinto é seu nome de batismo. Ela nasceu em 1810, no dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e hoje é considerada como a primeira mulher a se tornar jornalista. A cidade em que nasceu, hoje, leva seu nome em sua homenagem. Na época em que Nísia se aventurou no mundo da comunicação, haviam publicações para as mulheres: mas eram todas escritas por homens. Foi Nísia, que em 1831, começou a escrever para “O Espelho das Brasileiras”.
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